Hoje em dia é quase impossível você ter um carro e não ter um seguro. Com essa onda de violência e problemas no trânsito, o seguro do carro se tornou um serviço obrigatório para quem quer ter segurança para seu veículo. O que facilita a vida dos proprietários é que existe muita concorrência nesse serviço, mas o que dificulta é que existem também muitas pessoas de má fé, que só pensam em enganar outras pessoas. Por isso, é muito importante prestar atenção nas empresas e conhecer outras corretoras.
Veja a seguir seis coisas que os maus corretores, e às vezes até os bons, omitem dos clientes. É a única maneira de ter certeza de que, em caso de acidente, o carro pode até ficar amassado, mas você e seu bolso não saem machucados.
- Barganhe a comissão do corretor: A comissão de um corretor de seguro de automóveis gira entre 10% e 20%. Isso lhe deixa uma bela margem para negociar. Antes aceitar qualquer serviço, peça pelo menos três orçamentos e exija que o desconto e a forma de pagamento sejam incluídos na apólice. Mas atenção: a opção mais barata, embora possa parecer, nem sempre é a melhor. O mais importante é verificar quais as coberturas e os tipos de serviço que cada uma das seguradoras oferece. Compare e tenha certeza do que é melhor para o seu caso.
- O seguro inclui: Não raro, você pensa que está comprando apenas um seguro para o carro, mas está levando junto seguros adicionais contra furto de rádio ou que cobrem despesas médicas em caso de acidentes. E é claro que você paga por essas coberturas extras, sem nem saber. A tendência é a de que o corretor tente empurrar o pacote todo. Por isso, pergunte até cansar. Destrinche tudo o que está no contrato. Mande tirar o que não interessa. Levando isso em conta, fique esperto e descubra as coberturas que você realmente precisa. Examine os prós e os contras.
- Mais prudência, mais desconto: Há um tempo atrás, o valor médio para o seguro era calculado de acordo com o modelo e o ano do veículo. Hoje, algumas seguradoras já estão oferecendo o seguro de acordo com o perfil do segurado. O cálculo é feito em função das características do motorista, da condição do veículo e dos riscos aos quais ele está exposto. Para descobrir que tipo de motorista é você, as seguradoras criaram um longo questionário. Nele, você informa todo o seu perfil como motorista. Dependendo das respostas, os descontos podem chegar a até 35%.
- Atenção nos detalhes: Cada vez mais, os seguros estão se diferenciando de seguradora para seguradora (e os preços também). Antes de assinar a apólice, fique atento aos detalhes do contrato. Para não perder dinheiro, o ideal é ler cada uma das cláusulas (inclusive, e principalmente, os itens em letras miúdas) e esclarecer com o corretor todas as dúvidas.
- Afinal, quanto vale seu carro? Antes de adquirir um seguro de automóveis, o corretor afirma que o seu carro vale, por exemplo, 10 000 reais. O problema é que muitas vezes ele pode supervalorizá-lo, sem que você se dê conta. Por isso, consulte uma concessionária, um profissional de sua confiança, jornais e revistas especializados no assunto e mostre pelo menos três anúncios ao corretor. Há outro problema: se seu carro vale 10 000 reais hoje, daqui a alguns meses ele valerá menos. O que acontece é que o reembolso do seguro não acompanha essa diminuição. Ou seja, no caso de colisão ou de roubo, a seguradora vai pagar só o valor de mercado do automóvel. Solicite uma reavaliação do valor do carro de tempos em tempos.
- Contrate um corretor de segurança: Muitas pessoas sem qualquer qualificação, que se aproveitam da boa-fé dos clientes para vender gato por lebre. Portanto, se você optar pelo pagamento em cheque, faça-o nominal à seguradora (nunca ao corretor diretamente) e trate de cruzá-lo. Coloque também, no verso, o nome do banco, o número da conta e da agência da empresa. E caso você tenha dúvidas sobre a idoneidade do corretor, entre em contato com a seguradora ou com o órgão regulador do mercado de seguros — a Susep — e verifique se ele está cadastrado.
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