Estudo do Detran compara vítimas de colisões e atropelamentos às de homicídios. Saiba que o volante se transformou em uma arma tão perigosa como revólveres e pistolas aqui no Estado.
É o que indica um estudo do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) sobre os acidentes com vítimas fatais no primeiro semestre: o número de mortes em colisões e atropelamentos é muito próximo ao total de homicídios registrados pela Secretaria da Segurança Pública.
Ao longo dos primeiros 180 dias do ano, foram 846 óbitos no trânsito e 848 assassinatos. Na prática, é como se diariamente morressem quatro pessoas em acidentes e outras quatro assassinadas.
Ao cruzar estatísticas, fica evidente que os gaúchos preocupados com assaltos devem redobrar a atenção na hora de pegar a direção. Cerca de 43% das mortes ocorrem em acidentes em vias urbanas e aproximadamente 55% dos óbitos, entre as 19h e as 7h.
A cidade com maior número de mortes no trânsito é a capital do estado, foram 81 óbitos no período. Ou seja, a cada dois dias, uma pessoa morreu em Porto Alegre em acidentes de trânsito. O segundo lugar ficou com a cidade serrana de Caxias do Sul, onde ocorreram 31 mortes.
Os jovens são as maiores vitimas. Jovens entre 18 e 24 anos são os que mais se envolvem em acidentes de trânsito. Na Capital, por exemplo, foram 14 mortos nesta faixa etária, o que corresponde a 17,3% dos óbitos. Outras 14 mortes foram registradas na faixa etária seguinte, de 25 a 29 anos. No Rio Grande do Sul, dos 846 mortos ao longo do primeiro semestre, 150 tinham essa idade.
Com mais um final de semana chegando, as preocupações com esses números acabam aumentando. Falta conscientização para os motoristas de que trânsito pode matar, por isso tantas campanhas de concientização no trânsito.
Não coloque a sua vida ou a vida de outras pessoas em risco.
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